Redes sociais são ambientes de
relacionamento não só com amigos, ou amigos de amigos, mas entre pessoas que
possuem vínculos de diversas naturezas e intensidades. Nessas redes, as pessoas
são reconhecidas por seus perfis, que
geralmente dizem a respeito delas mesmas. Os sites de relacionamento são
inclusive estudados como a eliminação da fronteira entre o privado e o público
numa sociedade confessional, onde eu preciso mostrar sempre onde e com quem
estou, e o que fazemos. E geralmente quem se esquiva dessa publicidade, quem
opta por continuar no ‘privado’ é praticamente invisível, morto socialmente.
Mas, sejamos sinceros, o que dizemos a respeito de nós mesmos senão o que
consumimos?
(Nos próximos posts direi mais profundamente sobre essa questão da sociedade de consumo e sua manifestação principalmente nas redes sociais).
Oi, Letícia, a questão que você coloca é bastante pertinente. Creio que o projeto avançou muito desde a formulação inicial que era a leitura do livro “Vida para consumo”, de Bauman. Agora sim, você está caminhando para a observação de um fenômeno com base na leitura que você fez. No entanto, acho que nesse primeiro post, faltou você explicar justamente essas bases mais conceituais da investigação. Quais as ideias/conceitos que sustentam seu projeto? Sugiro também que você nos mande uma versão atualizada do seu cronograma com base nas incorporações que você fez. Fico no aguardo. Até o próximo post. Um abraço, Danila.
ResponderExcluirOlá, Danila! Entendi o que você disse e no próximo post explicarei melhor os conceitos que Bauman usa para analisar a sociedade pós-moderna. Abraço!
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