segunda-feira, 28 de maio de 2012

Redirecionando... [Luiza Pontes Brant] #3

Essa semana foi dedicada a dois documentários da série Corpos Marcados, o Veículo da Morte, que acompanha grupos de motoqueiros americanos, e o Bairro de Sangue, que mostra os "chicanos", pessoas com origem mexicana relacionados à gangues nos Estados Unidos.

Apesar de ambos os grupos retratados nos documentários possuírem forte relação com a tatuagem, não os julguei muito interessantes para o meu trabalho final. As tatuagens do chicanos têm uma função de identificação com a cultura e a etnia mexicanas, com temas que lembram histórias do país, por exemplo. Já as tatuagens dos motoqueiros se relacionam à idéia de liberdade e ao objetivo de amedrontar as pessoas (caveiras e símbolos relacionados ao diabo, por exemplo).

Quanto aos livros, um já havia sido desconsiderado (falei disso no meu post anterior), e o outro, O Corpo como Suporte da Arte, de Beatriz Ferreira Pires, resolvi desconsiderar após sua leitura, nessa quinzena. O livro é interessante, mas se prende muito mais à processos extremos de modificação corporal do que à utilização das tatuagens como forma de dizer algo. São fotos e histórias até um pouco chocantes, com pessoas que levam ao extremo formas de modificar o corpo como ideal de liberdade e prazer. Interessante, mas não acrescentou muito ao meu trabalho.

Para a próxima quinzena eu entrarei de verdade no tema principal do meu projeto - as tatuagens no contexto presidiário -, uma vez que os documentários e artigos restantes tratam das tatuagens em prisões.

Um comentário:

  1. Oi, Luiza, obrigada por esclarecer os caminhos e as mudanças na pesquisa, mas penso que seria importante você ter desenvolvido mais esse post, inclusive mostrando/comentando esses exemplos para depois explicar porque você não os considerou pertinente para sua observação. Um abraço, Danila.

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