segunda-feira, 28 de maio de 2012

Elementos de expressão das marcas 2 [Gabriela Bonfim] #3


Como prometido no post anterior, continuarei falando sobre os elementos de expressão marcária.

Cores

São de suma importância na identidade das marcas, sendo, por vezes o principal elemento, como no caso da Coca-cola ou Kodak, por exemplo.
Há aspectos nas cores que permitem inúmeras possibilidades de utilizações, como seus variados tons. Ex: Tons pastéis de rosa são utilizados em produtos para bebês, enquanto um tom mais forte e luminoso de rosa é visto em brinquedos para crianças maiores. Há ainda aspectos de reação afetiva, cognitiva e comportamental, além de aspectos culturais relacionados à cor, ou seja, diversas formas de combinações e utilizações contribuindo na construção identitária das marcas.

Slogan

“Primo” dos provérbios, máximas e jargões, os slogans existem para aproximar os consumidores das marcas, colaborando para sua fixação e reconhecimento.
Assim como o logo, as cores, etc, deve estar alinhado aos objetivos e ao valor que o produto/empresa pretende entregar. E, retomando o primeiro post, de tempos em tempos o slogan muda, visando manter a marca atual e “afinada” com seu público. Para exemplificar, veja os slogans da Coca-cola no Brasil:



Som e jingle

O som, como poderoso incitador emocional e comportamental, exerce a função de realçar a identidade da marca. Veja, por exemplo, o AHHH!!! da marca Kolynos sempre presente em seus anúncios para a TV. Era a forma encontrada para ilustrar a refrescância do creme dental. E o plin plin da Rede Globo? Basta ouvir para fazer a associação. As empresas têm investido pesado na associação de um som à marca. Veja os comerciais da Intel, Honda e Samsung abaixo. Todos possuem sua “assinatura sonora”.





Os jingles também são fortes lembretes de marcas para nós. Não poderia deixar de citar o clássico jingle do Mc Donald’s  nem o já famoso no 3° período de Comunicação da UFMG... “Bandejão”.



Personalidade e mascote

Grande parte das comunicações publicitárias no mercado trazem artistas e esportistas conhecidos. É a busca da transferência de tudo que aquela personalidade representa para a marca anunciada. E quanto mais popular a figura, mais marcas têm interesse em se associar àquela celebridade. Quer um exemplo? Neymar.
Também é comum a criação de mascotes das marcas, estratégia que visa humanizá-las. Podem ser reais, como o cachorro Cofap, ou desenho, como o Lequetreque da Sadia, ou o boneco Michelin.


Dentro dos elementos de expressão da marca, posso citar ainda aroma, sabor e textura. Não entrarei em detalhes, apenas deixo alguns exemplos interessantes de como esses aspectos (e outros, no campo sensorial) foram explorados em algumas ações.
Numa perspectiva diferente, recomendo a leitura do livro “A Lógica do Consumo", de Martin Lindstrom, que aborda a ciência que já citei aqui, o neuromarketing, revelando a relação subconsciente do consumidor com os elementos de que tratei nesse post e no anterior.



Snoop-Dogg lançou livro que pode ser fumado:

Toyota imprimiu cartazes em folha de bananeira


Cirurgião plástico fez cartão de visita "siliconado"

4 comentários:

  1. Adorei, Gabi! Principalmente os exemplos :)

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  2. Adorei o exemplo! hehehe

    Muito bacana essa coisa das cores e dos slogans! Curti! =)

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  3. Confesso que sempre tive curiosidade de assistir o jingle "Bandejão", sempre citado como exemplo nas disciplinas. Parabéns pelo esforço em ilustrar a postagem com vários exemplos.

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