Nessa
primeira quinzena foquei minha pesquisa em torno do início da construção e
idealização do Grupo Cultural Afrorregae, a pesquisa foi feita a partir do livro " Da Favela para O Mundo" e do filme " Favela Rising". Essa primeira parte será importante
para se ter uma base do que virá a ser focado como tema durante a pesquisa
acerca dos programas “ Conexões Urbanas” e “ Papo de Polícia”.
O Grupo Cultural
AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da
cultura e da arte, desperta
potencialidades artísticas que elevam a auto-estima de jovens das camadas
populares. O
grupo nasceu na 1ª Rasta Reggae Dancing, no dia 17 de
outubro, no Centro Educacional Souza Aguiar. O evento impulsionou a criação de
um jornal informativo o “Afrorregae Notícias” com o apoio de alguns programas
de rádio (Rasta Revolution, Vibrações Positivas e Positive Vibration e do
Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP). A festa de lançamento do ARN N° 0 aconteceu em 21 de janeiro de 1993, três
meses depois da Rasta Reggae Dancing, na sede do
Instituto de Estudos da Religião (ISER), na Glória. O jornal foi o marco
oficial de fundação do Grupo Cultural AfroReggae e era distribuído
gratuitamente e de forma voluntária por sua equipe editorial. Várias pessoas
foram fundamentais nessa primeira fase: José Junior, Tekko Rastafari, Jupi, Arcélio
Faria, Marcelo Yuka, Mônica Cavalcanti, Plácido Pascoal, Ângela Fagundes e
muitos outros que, de uma forma ou de outra, apoiaram a iniciativa.
No dia 20 de julho, o Grupo Cultural
AfroReggae (GCAR) foi legalizado e passou a existir juridicamente. O objetivo
do AfroReggae era ter um tipo maior de intervenção com a população
afro-brasileira, atuando principalmente na comunidade de origem de seus
membros, Vigário Geral. No AfroReggae sempre se discutiu muito sobre quais os
caminhos para se tirar os jovens da criminalidade e do ócio. O contato com as
comunidades de Acari e Cantagalo, através da distribuição do ARN,
as chacinas da Candelária e a de Vigário Geral foram amadurecendo a ideia de
fazer algo e no 1° de junho, Vigário Geral recebe as primeiras oficinas:
percussão, dança afro e reciclagem de lixo, na Quadra Nahildo Ferreira. Nasce
então, o que seria o primeiro núcleo de Cultura do AfroReggae. Com o passar do
tempo, o Afro Reggae vem crescendo e hoje já atua em quatro comunidades,
Vigário Geral, Morro do Cantagalo, Parada de Lucas e Complexo do Alemão. Além
disso, o grupo tem mais de 65 Projetos e também desenvolve trabalhos em todo
Brasil e fora dele. Os assuntos que se relacionam às ações da ong dentro das
comunidades carentes, sairam da favela e foram para televisão a partir de uma
iniciativa paralela do grupo. Apartheid social,a guerra do tráfico,o cotidiano
dentro das favelas, conhecimento, cultura, entre outros, são temas que estruturam
os programas “ Conexões Urbanas”( apresentado por José Júnior) e “ Papo de
Polícia” que terão a partir de agora terão um maior enfoque dentro da pesquisa.
para quem quiser assistir! vale muito a pena :
http://www.youtube.com/watch?v=B5_DnxeEkts
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