A primeira campanha a ser analisada é a “Happiness Factory”, que rendeu quatro filmes e muitos prêmios. Neles, é mostrado o interior de uma máquina de Coca-Cola, que seria um mundo mágico, onde criaturas-operárias produzem cada garrafa como se fosse única – ao final da produção, soltam fogos de artifício, como se aquele fosse um momento extraordinário. “Temos uma fábrica de fantasia, que deve produzir não um produto, mas a felicidade do jovem consumidor, gratificado pela troca de sua moeda pelo bem ritualizado que lhe chega às mãos, depois de passar pelo processo produtivo edulcorado da publicidade.”¹ Ao tomar o primeiro gole do refrigerante, o garoto se dá conta de que algo mágico aconteceu ali.
A seguir, vemos a campanha “Happy Kingdom - Um mundo novo é possível” – um mundo onde todos tomam Coca-Cola e, por isso, são felizes. Os vídeos produzidos mostram o início de uma batalha entre um exército colorido e divertido e um sombrio e mal. A alegria proporcionada pela Coca-Cola contagia a todos, e o conflito acaba em festa entre os dois reinos.
Por fim, apresento algumas ações de guerrilha da marca, que, mais que os próprios participantes nas ruas, acabam chegando a diversas pessoas por meio da divulgação no YouTube. A primeira -“A máquina da felicidade” - já alcançou quase 5 milhões de views. Nela, vemos uma máquina da Coca-Cola que “compartilha momentos de alegria” com os consumidores. Na segunda campanha (realizada no Brasil), “o caminhão da felicidade” distribui além de Coca-Cola, bolas, óculos de sol e brinquedos. Também realizada no Brasil, a terceira campanha mostra uma “loja de conveniência da felicidade”, que pisca, brilha e toca música quando você pega um refrigerante na geladeira. Na teoria, essa insistência em cima da felicidade é um pouco desgastante, porém, ao ver os vídeos, pode-se perceber a alegria que a marca tanto divulga. E sim, ela é contagiante.
Oi, Luiza, parabéns pelo post!
ResponderExcluirAcho que ficou faltando a nota 1, que faz referência à citação direta.
Um abraço,
Danila.