segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tipografia própria [Tomás German] #5


Quando idealizei a proposta de pesquisar tipografia sabia que não seria algo fácil contudo muito enriquecedor e importante para minha formação. Estava em mente tipografias inusitadas como essa: http://bit.ly/LxIorh, principalmente quando propus que gostaria de criar um tipo. É fato que poesias visuais também entram no pensamento e a influencia e a importância delas foi de fato decisiva para a construção do projeto.
O problema, e não posso esconde-lo, é o tempo. Perseguidor de todos os mortais terrestres e um dos definidores principais de nossas ações. Mas não. Não desisti, não poderia abandonar uma ideia de projeto que carreguei comigo desde o princípio do semestre. É fato que não terei a sensibilidade visual que o designer da tipografia citada acima teve para criar tipografia. Nem tampouco a disponibilidade de fotografar cotidianos e/ou lugares para eu desenvolver uma tipografia que os remetesse. Falta conhecimento sobre design também, maturidade nessa área, que não deixa de ser artística, para desenvolver algo de grande qualidade.
Mas como disse, não desisti. Tentei fazer algo mais simplório que pudesse explicar em poucos caracteres que já ocupo com dizeres dadaístas que introduzem esse post. Os rodeios e detalhes reservo para o relatório final que na minha esperança se materializa na possibilidade de escrever tudo aquilo que não cabe no limite de espaço.
Minha proposta de tipografia, então, é fazer algo extravagante. Para tal busquei os estudos da Nova Tipografia que considerava as letras minusculas mais simples e criei apenas letras maiúsculas. Também busquei no movimento mais recente que desconsidera a possibilidade das letras possuírem um mesmo tipo de traço e pensei em algo que atribuísse personalidade às letras. Considerei as letras decorativas do processo das caligrafias para remeter igualmente a essa extravagância que queria. Por fim, explico que não poderia fazer todas as letras por indisponibilidade de tempo, contudo pretendo continuar a produção num futuro próximo e disponibiliza-la para apreciação.



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