segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Como Treinar seu Dragão", um trailer igual, mas diferente [Marina Cornélio de Moura] #4


Nesta quarta quinzena, após o encontro presencial, mudei o que havia estabelecido para ser analisado no período pelo plano de trabalho, decidi analisar o trailer de um filme de animação, com o objetivo de variar os gêneros analisados, o que não ocorreria no plano original. Sendo assim, o filme Como Treinar o seu Dragão foi estudado.
Por se tratar de uma animação, gênero normalmente voltado para o público infantil, eu esperava que o trailer mostrasse grande parte da história e que revelasse cenas finais (como vários trailers já observados o fazem), mas me surpreendi ao ver que não há uma construção muito definida de narrativa no trailer. A característica que já está sendo afirmada há alguns posts permanece: cenas finais são apresentadas já no trailer para o espectador.

Soluço é o filho do chefe da aldeia viking retratada. O maior problema do local são os dragões, tratados como pragas a serem mortas. Até então, o sonho de Soluço é fazer parte do exército viking que vive para matar os dragões. Porém, em um dos ataques dos dragões, Soluço captura o mais feroz deles, a “besta negra”, e percebe que a agressividade dos animais existe justo pela violência que os vikings apresentam. A história é desenvolvida a partir desse ponto e o trailer mostra apenas o que foi escrito aqui superficialmente.
A maioria das cenas apresentadas no trailer estão em três grandes sequências, a primeira sendo a sequência inicial do filme, a segunda estando até os 20 primeiros minutos e a terceira estando nos 15 minutos finais. Fora isso, há alguns flashes de cenas de outros momentos, mas apenas para complementar as imagens das ditas sequências. Enquanto espectadora do trailer, há sequências que aparentam ser de cenas finais (por apresentarem momentos de grande ação), mas que, na realidade, fazem parte da primeira sequência, nos momentos iniciais. Tais cenas se mesclam tão bem com as cenas finais, que passam a impressão de estarem em um mesmo momento, não em período opostos da narrativa. 

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