terça-feira, 12 de junho de 2012

Publicidade para que te quero [Gabriela Bonfim]#4


Pensando na publicidade ao longo dos tempos, percebo que antes ela era vista como um meio de exercer uma ação psicológica com fins estritamente comerciais. Era unilateral e um tanto autoritária, até arrogante. Mas no fim dos anos 80, início da década de 90 isso começou a mudar e hoje já não é mais assim.

O consumidor ganhou importância e passou a ser visto não como uma “massa”, mas como indivíduo possuidor de características singulares. E para atingir esse consumidor é que a publicidade mudou. Prova disso está nos meus posts anteriores. Depois de ter falado sobre como as marcas mudam, se adaptam e dos elementos de expressão que são utilizados por elas, percebo que tudo isso vem atender uma demanda: ouvir o consumidor, entender seus desejos e adequar a marca para conquistá-lo.

No capítulo de “Signos da Marca – Expressividade e Sensorialidade” lido essa semana, a autora fala de como a publicidade contribui na sustentação de uma marca. São apontados diversos caminhos, tipos de abordagens, táticas, mas essas técnicas vou guardar para mim! Mais importante que entender cada uma delas é perceber o crucial: uma marca não consegue dialogar com o consumidor sem a publicidade, e sem consumidor... não sobrevive.

Para exemplificar o que absorvi da leitura vejam esses comerciais de Havaianas; o primeiro de 1989, o segundo de 2010. Eles falam por si só, mas observem: O público para quem se fala é diferente em 2010 do que era em 1989; as formas de mostrar os atributos do produto e os valores que se pretende agregar a ele são, portanto, completamente diferentes. Embora  os comerciais utilizem o mesmo trocadilho!

 

Um comentário:

  1. Ei Gabriela. Ótima comparação das havaianas. No seu relatório final você pode explorar mais essa comparação (qual público? quais valores agregados?). Fiquei com dúvida na sua observação de que antes a publicidade era " unilateral e um tanto autoritária, até arrogante".

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