sábado, 23 de junho de 2012

Marketing de Eventos - Conclusão [Arnaldo Garcia] # 5


Destinei este último post para fazer uma breve conclusão sobre o meu percurso até então estudando sobre o universo do marketing de eventos, e tendo a Red Bull como case de sucesso para essa prática inovadora no mercado.




Durante este semestre fui a alguns eventos rodeados pelo patrocínio e grandes marcas como Red Bull, Vivo e Natura. Onde pude observar o poder de marketing que esses ambientes possuem e entender porque são grande tendência no mundo inteiro.




Como afirmei em outros posts, os eventos funcionam como forma de prolongar o contato do consumidor com um produto, se tornando íntimo e capaz de dizer o que gosta e como preferiria que fosse esta relação. É um ambiente propício também promover estratégias direcionais ao alvo em questão, o qual possui uma margem de erro bem menor.



As marcas aparecem em todo momento do espetáculo, seja pela presença massiva de logos e slogan, quanto por brindes, produtos personalizados e a escolha da cor do ambiente. Na maioria dos eventos, a marca foco apenas patrocina com capital, sendo a realização de fato resposável por uma produtora especializada. O que não é tão interessante em quesitos de domínio total do que stá sendo feito, mas que é a saída mais viável em termos de mercado. Nesse aspecto se destaca a Red Bull, já que ela não se apropria de espetáculos, ela simplesmente faz os seus. De forma nenhuma ela admite o fato de dividir o foco do evento com outra empresa.


Desde o início das pesquisas, e em todas as fontes em que tive contato, os autores destacam a genialidade de Mateschitz, fundador da empresa de energéticos. Desde a sua perspicácia em descobrir a fórmula conversando com taxistas em uma viagem de negócios a Ásia até sua ousadia de procurar sempre o improvável. O fato é que ele prova a todos que não existem fórmulas fixas de sucesso corporativo, como afirmam os administradores, cada produto tem uma história e uma forma de abordagem.  

Parece que a todo momento a Red Bull tenta provocar e fazer repensar nossos conceitos como comunicador. Começando por um produto extremamente polêmico, onde até hoje passa por inúmeros testes quanto a efeitos colaterais. Não bastasse isso ele tem um gosto reprovável pela maioria das pessoas em pesquisa, o que foi determinante para sua escolha. Conta com um slogan vago, e ainda a única forma de utilização da publicidade tradicional em TV é feita por desenhos um tanto quanto infantis e sem qualquer grande elaboração de roteiro. Indo contra o que todas empresas vão, ela não investe tanto em redes sociais badaladas.

O que pude concluir e que faz parte do príncipio da Red Bull em tudo que ela faz é justamente não ter nenhum princípio norteador. A marca apenas tem um público alvo muito bem determinado e restrito (jovens esportistas), e um conceito de se renovar. E o mais importante: Faz questão de ir contra tudo que as outras empresas estão fazendo.

Os eventos entram como base estratégica do marketing da Red Bull. Com finalidade de pesquisa fui ao Paper Wings que aconteceu em Belo Horizonte e achei bem interessante.


 O evento recorria de muito investimento e organização para o baixo número de público. O que é totalmente coerente já que a Red Bull “Também não faz eventos para a massa porque não é a massa que interessa. É o jovem, que passa cada vez menos tempo na frente da televisão”, afirma Sílvio Laban (coordenador-geral dos programas de MBA e professor de marketing do Insper).







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