
Para mim, esse filme se aproxima bastante do horror por haver mais violência, mesmo que pouco explícita. Em “Sobre o som no cinema de horror: padrões recorrentes de estilo”¹, Rodriho Carreiro diz que “O grito estimula a identificação afetiva entre o personagem-vítima e o espectador, gerando o sentimento de repulsa ou rejeição que é elemento central na construção do sentimento do horror.”

Tanto o grito quanto a música compõe a trilha sonora da cena. Júlia, no blog “Manjaki”², compara a música com batimentos cardíacos. Achei perfeita a comparação. E isso ainda passa a tensão e o desespero dos personagens envolvidos na cena.
Há acordes que são mais utilizados nas trilhas sonoras dos filmes de horror devido à sua dissonância. “O intervalo de sétima maior é um dos mais dissonantes do sistema musical ocidental”. Esse acorde “é denominado por Royal Brown como “o acorde Hitchcock”, por causa do uso frequente nas trilhas de Bernard Herrmann escritas para filmes do diretor inglês, incluindo a famosa e já citada passagem do assassinato no chuveiro.”
Referências:¹CARREIRO, Rodrigo. Sonoridades no Cinema e no Audiovisual (19 de maio de 2011). Ciberlegenda: Revista Eletrônica do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 24, 2011. Disponível em: <http://www.uff.br/ciberlegenda/ojs/index.php/revista/article/view/381>. Acesso em: 22/06/2012
²http://www.manjaki.com.br/index.php/reviews/critica-psicose.html
Oi, Helena! Acho que nesse último post caberia retomar um pouco aquela distinção entre o suspense e surpresa relacionando-a com a trilha sonora. Um forte abraço e até 04/07!
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