Esta última quinzena serviu para finalizar a filmografia de Tim Burton, como diretor e produtor. Dentre os filmes propostos, Planet of The Apes foi o único filme ao qual não tive acesso. Infelizmente, o longa mais recente, Dark Shadows ainda não foi lançado no Brasil, mas espero poder inseri-lo na apresentação final.
Ao encerrar a filmografia, foi possível perceber a essência que Burton procura nos filmes que assina. A começar por James and The Giant Peach, uma história que envolve o universo infantil e que, durante o filme, se transforma em animação. É bom notar a presença de quadros musicais, que se repete em outros títulos. Sleepy Hollow traz o tema de terror ao contar a lenda do cavaleiro sem cabeça. Uma das coisas que me chamou atenção no filme é a narrativa que confirma a fantasia como realidade, pois o personagem principal era um cético que passou a acreditar no misticismo como, por exemplo, bruxas e magia negra. Big Fish retoma a transformação da fantasia em realidade, ao narrar um filho que recusa as histórias mirabolantes de seu pai e descobre ao fim que se tratava de histórias reais construídas por metáforas. Charlie and the Chocolate Factory é um remake que traz a aventura de 5 crianças em uma inusitada fábrica de chocolates, totalmente fantasiosa e infantil, ao estilo de Burton. Corpse Bride é mais uma animação em stop motion, muito semelhante a filmes anteriores como Nightmare Before Christmas e Beetlejuice. Sweeney Todd conta uma historia de vingança com uma estética pesada e sombria, usando-se de quadros musicais. Por fim, Alice In Wonderland é uma adaptação do conto em que Alice retorna ano depois a um País das Maravilhas destruído na missão de matar um dragão com ajuda das mais diversas criaturas de sua imaginação.
Ei Bárbara. Você menciona uma essência que Tim Burton busca. Qual seria?
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