Marketing de eventos é uma
tendência visível também no Brasil. Segundo a pesquisa “O impacto econômico dos eventos” encomendada
pelo Instituto Alatur podemos apontar que o número de eventos realizados
pelas empresas no Brasil em 2011 cresceu 43%.
Isso parte em muito pela
mudança do mercado composto por concorrências cada vez mais afiadas e também da
mentalidade dos nossos empresários. Hoje em dia temos um contato muito maior
com os produtos, muito em função da internet que possibilita inclusive que se façam
elogios assim como duras críticas ao mesmo. Empresas de sucesso são aquelas que
exploram um diferencial no meio de tantas. E os eventos são um excelente nicho
para isso.
“As empresas investiam em eventos de
terceiros, como participação em feiras. Agora perceberam que o retorno em
conhecimento que trazem para os colaboradores é muito maior quando os eventos
são realizados internamente, com a própria equipe”, diz Alberto Moane, Diretor
da Alatur Eventos & Incentivos.
Em se tratando da Red Bull, a marca já
explorou o marketing de eventos em nosso território algumas vezes. Surpreendeu
todo mundo, por exemplo, com
o Red Bull Air Race, corrida de aviões que levou mais de um milhão de pessoas à
praia de Botafogo e o Motocross Freestyle que transformou o sambódromo carioca
em um circuito com mais de 10 mil toneladas de terra. Em entrevista, o diretor de
marketing da empresa afirmou o potencial nacional mesmo não tendo tradição na
maioria dos esportes patrocinados. “Realizar eventos no Brasil é algo
fantástico porque a matéria-prima é farta, como locações, riqueza de culturas,
povo aberto a experiências e participativo”.
O que realmente é um fato, o
povo brasileiro é caracterizado por sua abertura a novos conceitos e
tendências. Isso faz parte da nosso percurso histórico como povo miscigenado e
culturalmente diverso. O que não se pode atribuir a essa menor resistência é a idéia
de aceitarmos qualquer coisa ou produto. Com toda certeza se o evento não fosse
muito bem planejado daria tão errado quanto em outros países.
Sobre a agência Loducca que cuida da comunicação da Red Bull no Brasil achei interessante a seguinte posição do diretor de criação Guga Ketzer: “É um grande desafio porque
é uma marca extremamente jovem, inovadora e diferenciada, que surgiu de uma
categoria de produto que não existia. Ela inventou uma categoria. Está no DNA
deles, no espírito da marca fazer ações diferenciadas. É um desafio excelente
ficar o tempo inteiro atrás de coisas novas, inventar ações fora da mídia e
fazer barulho”.
Algo
que pude observar ao longo dessa semana e que se aplica a possíveis explicações
do enorme investimento em marketing da Red Bull gira em torno da
origem do produto. A fórmula do energético em questão não é patentiada, ou seja o maior
risco da empresa são os seus concorrentes. Existem dezenas no mercado, como por
exemplo o Burn da Coca-Cola, com sabores praticamente iguais ao da Red Bull e ainda com preços menores. Então a todo momento existe a necessidade de posicionamento da empresa no mercado, bem junto aos consumidores. Mesmo que seja necessário gastar milhões para isso.
Olá Arnaldo, tente explorar um pouco mais, na sua última postagem, a forma com que a marca aparece nos eventos. Coloque por favor as fontes (sites,revistas ou livros) nas suas postagens.
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