Casablanca é a
história de um triângulo amoroso que tem como pano de fundo a Segunda Guerra
Mundial. Na cidadezinha africana que dá nome ao filme, Rick, dono de um bar
famoso no local, vive sua vida ignorando a história de amor mal resolvido de
seu passado, até que Ilsa, a versão em carne e osso do fantasma que o
atormenta, entra em seu bar, trazendo de volta memórias do tempo que os dois
passaram juntos em Paris e um novo dilema: seu marido Victor é perseguido pelos
nazistas e ambos precisam de passaportes para fugir para a América.
Os dois filmes dividem algumas características em comum além
do gênero. Em Casablanca, Rick é dono
de um bar na cidadezinha africana que dá nome ao filme, e vive uma vida
tranquila se esforçando para esquecer um romance mal resolvido em seu passado.
Em P.S. Eu Te Amo, Holly é uma mulher
enlutada incapaz de superar a morte do marido. A jornada se apresenta de formas
diferentes para eles, mas ambos os heróis a recusam a princípio. Outra coisa em
comum é o uso criativo dos arquétipos. Em Casablanca,
talvez por se tratar de um triângulo amoroso, o próprio herói assume às vezes o
arquétipo de sombra – durante boa parte do filme, não sabemos se Rick vai ajudar
o casal ou se vai se aproveitar de sua posição para se livrar de Victor e ficar
com Ilsa. Em P.S. Eu Te Amo, existe a
figura do mentor, mas ele é um mentor póstumo, que convida a heroína e a guia
pela aventura mesmo depois de já ter morrido.
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