No meu plano de trabalho,
havia proposto que a última quinzena de pesquisa seria um espaço aberto a materiais que eu encontrasse ou tomasse
conhecimento durante o processo. No entanto como estou trabalhando em cima de
programas de televisão muito recentes tive grande dificuldade de encontrar materiais
de pesquisa referentes aos mesmos, que não os próprios programas, que foram sem
dúvida muito satisfatórios e ricos em seu material, mas que porém se tornaram de certa forma limitantes por me atenderem mais somente na segunda terceira e quarta postagem.Mesmo utilizando deles para essas postagens, o conteúdo de pesquisa absorvido durante o processo contribui sem dúvida alguma para o restante do projeto. Portanto escolhi como
material para minha última postagem algumas entrevistas que encontrei com o
apresentador da primeira temporada do programa “ Papo de Polícia” , Beto
Chaves. Essas entrevistas, como a ocorrida no programa do Jô se mostraram
interessantes ao mostrar um pouco do “background do programa” e também um pouco
da visão e opinião do próprio apresentador em relação ao programa em comparação
à o que foi mostrado na imprensa tradicional e também com relação a temas, abordados
durante a entrevista, como a legalização das drogas que mesmo que extrapolem um
pouco do principal tema do programa não estão, de maneira alguma, dissociadas
dele. Beto Chaves conta um pouco do processo de filmagem durante uma semana
dentro do complexo do alemão vivendo com a equipe de produção e se posiciona em
relação ao próprio programa, dizendo que
seguindo o próprio espírito do afrorregae , seguiram a lógica de mostrar oque
não é mostrado pela imprensa
tradicional, que em em suas materiais abordou a ocupação do complexo do alemão
de maneira superficial focando mais na invasão, apreensões e prisões sem
discutir ou problematizar a causa e um
pouco mais da realidade daquele ambiente. Durante a entrevista Jô mostra alguns
trechos dos episódios e propõe discussões super
enriquecedoras e que não foram tão discutidas durante o “ Papo de
Polícia” , como a volta dos armamentos ao complexo, após a ocupação fazendo pontes com temas como a legalização
das drogas.
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