Destinei este último post para fazer uma breve conclusão sobre o meu percurso até então estudando sobre o universo do marketing de eventos, e tendo a Red Bull como case de sucesso para essa prática inovadora no mercado.
Durante este semestre fui a alguns eventos rodeados pelo patrocínio e grandes marcas como Red Bull, Vivo e Natura. Onde pude observar o poder de marketing que esses ambientes possuem e entender porque são grande tendência no mundo inteiro.
Durante este semestre fui a alguns eventos rodeados pelo patrocínio e grandes marcas como Red Bull, Vivo e Natura. Onde pude observar o poder de marketing que esses ambientes possuem e entender porque são grande tendência no mundo inteiro.
Como
afirmei em outros posts, os eventos funcionam como forma de prolongar o contato
do consumidor com um produto, se tornando íntimo e capaz de dizer o que gosta e
como preferiria que fosse esta relação. É um ambiente propício também promover estratégias
direcionais ao alvo em questão, o qual possui uma margem de erro bem menor.
As marcas
aparecem em todo momento do espetáculo, seja pela presença massiva de logos e
slogan, quanto por brindes, produtos personalizados e a escolha da cor do
ambiente. Na maioria dos eventos, a marca foco apenas patrocina com capital,
sendo a realização de fato resposável por uma produtora especializada. O que
não é tão interessante em quesitos de domínio total do que stá sendo feito, mas
que é a saída mais viável em termos de mercado. Nesse aspecto se destaca a Red
Bull, já que ela não se apropria de espetáculos, ela simplesmente faz os seus.
De forma nenhuma ela admite o fato de dividir o foco do evento com outra
empresa.
Desde o
início das pesquisas, e em todas as fontes em que tive contato, os autores
destacam a genialidade de Mateschitz, fundador da empresa de energéticos. Desde
a sua perspicácia em descobrir a fórmula conversando com taxistas em uma viagem
de negócios a Ásia até sua ousadia de procurar sempre o improvável. O fato é
que ele prova a todos que não existem fórmulas fixas de sucesso corporativo,
como afirmam os administradores, cada produto tem uma história e uma forma de
abordagem.
Parece que a
todo momento a Red Bull tenta provocar e fazer repensar nossos conceitos como
comunicador. Começando por um produto extremamente polêmico, onde até hoje
passa por inúmeros testes quanto a efeitos colaterais. Não bastasse isso ele
tem um gosto reprovável pela maioria das pessoas em pesquisa, o que foi
determinante para sua escolha. Conta com um slogan vago, e ainda a única forma
de utilização da publicidade tradicional em TV é feita por desenhos um tanto
quanto infantis e sem qualquer grande elaboração de roteiro. Indo contra o que
todas empresas vão, ela não investe tanto em redes sociais badaladas.
O que pude
concluir e que faz parte do príncipio da Red Bull em tudo que ela faz é
justamente não ter nenhum princípio norteador. A marca apenas tem um público
alvo muito bem determinado e restrito (jovens esportistas), e um conceito de se
renovar. E o mais importante: Faz questão de ir contra tudo que as outras
empresas estão fazendo.
Os eventos entram como base
estratégica do marketing da Red Bull. Com finalidade de pesquisa fui ao Paper
Wings que aconteceu em Belo Horizonte e achei bem interessante.
O evento
recorria de muito investimento e organização para o baixo número de público. O
que é totalmente coerente já que a Red Bull “Também não
faz eventos para a massa porque não é a massa que interessa. É o jovem, que
passa cada vez menos tempo na frente da televisão”, afirma Sílvio Laban (coordenador-geral
dos programas de MBA e professor de marketing do Insper).
Ei Arnaldo, coloque por favor a referência no final do texto.
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