Pensando na publicidade ao longo dos tempos, percebo que
antes ela era vista como um meio de exercer uma ação psicológica com fins
estritamente comerciais. Era unilateral e um tanto autoritária, até arrogante.
Mas no fim dos anos 80, início da década de 90 isso começou a mudar e hoje já
não é mais assim.
O consumidor ganhou importância e passou a ser visto não
como uma “massa”, mas como indivíduo possuidor de características singulares. E
para atingir esse consumidor é que a publicidade mudou. Prova disso está nos
meus posts anteriores. Depois de ter falado sobre como as marcas mudam, se
adaptam e dos elementos de expressão que são utilizados por elas, percebo que
tudo isso vem atender uma demanda: ouvir o consumidor, entender seus desejos e
adequar a marca para conquistá-lo.
No capítulo de “Signos da Marca – Expressividade e
Sensorialidade” lido essa semana, a autora fala de como a publicidade contribui
na sustentação de uma marca. São apontados diversos caminhos, tipos de
abordagens, táticas, mas essas técnicas vou guardar para mim! Mais importante
que entender cada uma delas é perceber o crucial: uma marca não consegue
dialogar com o consumidor sem a publicidade, e sem consumidor... não sobrevive.
Para exemplificar o que absorvi da leitura vejam esses
comerciais de Havaianas; o primeiro de 1989, o segundo de 2010. Eles falam por
si só, mas observem: O público para quem se fala é diferente em 2010 do que era
em 1989; as formas de mostrar os atributos do produto e os valores que se
pretende agregar a ele são, portanto, completamente diferentes. Embora os comerciais utilizem o mesmo trocadilho!
Ei Gabriela. Ótima comparação das havaianas. No seu relatório final você pode explorar mais essa comparação (qual público? quais valores agregados?). Fiquei com dúvida na sua observação de que antes a publicidade era " unilateral e um tanto autoritária, até arrogante".
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