quarta-feira, 27 de junho de 2012
As várias faces da Jornada do Herói [Paula Pinheiro] #5
terça-feira, 26 de junho de 2012
Importância da TV no ensino religioso e na recepção. [Pedro Mol]#5
Nessa postagem, ficou o espaço para rearranjos e conclusões. Há dois posts, eu deveria falar sobre um artigo da Doutora Karina Bellotti sobre a Mídia Confessional Cristã Protestante que visava ao público infantil. Utilizando um artigo dessa mesma autora ,"Ensino Religioso entre Sons e Imagens", mudando um pouco de assunto, porém, falarei sobre a função dos meios de comunicação no ensino da religião e, mais que isso, falarei sobre como é recebida a mensagem passada por programas ditos "evangélicos".
Karina Bellotti destaca o papel que a Televisão e a Internet têm na propagação de idéias, cultura, ideologias dizendo: "A televisão foi escolhida pela visibilidade que confere aos grupos religiosos, povoando o imaginário dos telespectadores com expressões, imagens, práticas e simbolismos nem sempre bem compreendidos. Já a internet figura como um poderoso meio de pesquisa, que complementa a biblioteca e as publicações editoriais (jornais, revistas, livros)." Ao falar especificamente da televisão, a autora destaca a importância desse meio pela imersão na cultura que se pode ter ao assistir alguma programação: "Ignorar as referências culturais que difunde, por pensarmos que são inferiores às referências disponíveis na cultura escrita, é negligenciar materiais importantes para discussão. Trazer a televisão para a sala de aula não significa ilustrar com documentários aquilo que o professor considera insuficiente nos livros didáticos. Significa problematizar o corriqueiro, a fim de promover uma “educação do olhar”."
Bellotti cita o autor Marcos Napolitano, mostrando que que há mediações que participam na construção de sentido, significações e re-significações. Portanto, não é só alguém assistir a um programa "evangélico" que ele será um receptor que é atingido pela mensagem intencional, assim como acontece com a audiência de qualquer outro programa. Essa idéia está contida no trecho a seguir: "Recusando a idéia de que a televisão é um instrumento de dominação ideológica, o autor considera que a ela não destrói os valores do telespectador, pois cada pessoa possui seus próprios códigos e valores, que permitem um entendimento diferenciado do que se vê e ouve."
Algumas conclusões podem ser feitas após pesquisar esse tema que envolve Comunicação e Religião. Antes, porém, algumas descobertas foram feitas, principalmente no que diz respeito à história da Mídia Confessional Protestante no Brasil: o seu início no Brasil império, a forma como foi feita no formato de folhetins, assim como na reforma, os impactos causados na sociedade católica. Alguns números do primeiro post, que explicava o que era considerado góspel, quem eram os "evangélicos", assustaram-me em suas proporções. O número de fiéis que transmigravam da igreja católica para as igrejas petencostais, neo-pentecotais e protestantes. A coisa que mais me marcou durante esse período foi a reação de pessoas quando eu contava sobre o que estava pesquisando: "ah, vc está estudando aqueles pastores que gritam, que roubam e que são intolerantes!". Fiquei impressionado com a visão que as pessoas tinham desses programas, desses líderes, desse setor social, como a conduta de alguns pastores faz com que não haja diferenciação entre eles, formando algumas máximas discutidas na esfera pública: "crente é tudo safado, pastor é tudo ladrão!".
Foi interessante também analisar o programa "Show da Fé", perceber como é importante a coerência entre a estrutura do programa (cenário, quadros, continuidade) com o conteúdo divulgado. A idéia a ser passada está em toda a composição do programa. Esse é o programa da mídia confessional protestante de maior alcance, tanto nacional, quanto internacional, e é diferente dos outros do ramo, já que o apresentador não é do tipo "que grita".
Pesquisar sobre um tema que parece muito ligado à minha convivência foi curioso porque me fez pensar no meu contexto religioso de outra forma, percebendo muitas marcas/estratégias discursivas, estruturais, psicológicas que antes eram somente composição desapercebida: o culto passou a ser fiscalizado e objeto de estudo. Agora, tenho uma postura muito mais crítica sobre as coisas que acontecem. Não estou dizendo que eu seja rebelde ou burro de viseira. Só digo que há mais coisas para ver, agora, com tudo o que eu estudei.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Tipografia própria [Tomás German] #5
Quando idealizei a proposta de pesquisar tipografia sabia que não seria algo fácil contudo muito enriquecedor e importante para minha formação. Estava em mente tipografias inusitadas como essa: http://bit.ly/LxIorh, principalmente quando propus que gostaria de criar um tipo. É fato que poesias visuais também entram no pensamento e a influencia e a importância delas foi de fato decisiva para a construção do projeto.
O problema, e não posso esconde-lo, é o tempo. Perseguidor de todos os mortais terrestres e um dos definidores principais de nossas ações. Mas não. Não desisti, não poderia abandonar uma ideia de projeto que carreguei comigo desde o princípio do semestre. É fato que não terei a sensibilidade visual que o designer da tipografia citada acima teve para criar tipografia. Nem tampouco a disponibilidade de fotografar cotidianos e/ou lugares para eu desenvolver uma tipografia que os remetesse. Falta conhecimento sobre design também, maturidade nessa área, que não deixa de ser artística, para desenvolver algo de grande qualidade.
Mas como disse, não desisti. Tentei fazer algo mais simplório que pudesse explicar em poucos caracteres que já ocupo com dizeres dadaístas que introduzem esse post. Os rodeios e detalhes reservo para o relatório final que na minha esperança se materializa na possibilidade de escrever tudo aquilo que não cabe no limite de espaço.
Minha proposta de tipografia, então, é fazer algo extravagante. Para tal busquei os estudos da Nova Tipografia que considerava as letras minusculas mais simples e criei apenas letras maiúsculas. Também busquei no movimento mais recente que desconsidera a possibilidade das letras possuírem um mesmo tipo de traço e pensei em algo que atribuísse personalidade às letras. Considerei as letras decorativas do processo das caligrafias para remeter igualmente a essa extravagância que queria. Por fim, explico que não poderia fazer todas as letras por indisponibilidade de tempo, contudo pretendo continuar a produção num futuro próximo e disponibiliza-la para apreciação.
Brincando com o filme: Impressionismo Francês [Raissa Fernandes] #5
Beto Chaves [ Ciro Thielmann] # 5
Desenvolvimento do hoje [Mariana Moraes] #5
Minha última quinzena foi destinada a analisar o que o rap se tornou hoje no Brasil e porque chegou a este ponto. O que pude perceber é que antigos artistas como Racionais MC’s, Marcelo D2 e Pavilhão 9 continuam suas carreiras até hoje, no entanto, com posturas bem diferentes um dos outros. As temáticas abordadas por Marcelo D2 (ex membro do Planet Hemp) por exemplo se amenizaram, da mesma forma que sua aceitação por parte da grande mídia cresceu. Já os Racionais MC’s, pouco mudaram do seu estilo e continuam, por uma postura do próprio grupo, mais afastados da grande mídia.
O que percebemos em alta hoje são artistas como o rapper Criolo, que chamam atenção pela forma como misturam ritmos diferentes dentro do rap, no caso dele um pouco de samba e soul. Dessa forma atrai um público que não gostaria de ouvir o rap “puro”, mas que se identifica e gosta dessa mistura de ritmos. Há ainda casos como o do Emicida, que não trabalha com essa mistura de gêneros, mas chama atenção pela forma como se coloca na grande mídia, sem que isso altere suas músicas, mas de forma a representar o rap e sua história de vida.
Um ponto importante que vim percebendo ao longo de toda pesquisa é o fato de que com o tempo, os músicos desse gênero criaram uma maior abertura ao diálogo com a mídia. Anteriormente essa era vista como manipuladora e contrária ao rap, hoje já podemos enumerar alguns programas como o “Manos e Minas” da Tv Cultura e o “Boombox 98FM” da rádio 98FM destinados à cultura hip hop, principalmente o rap. Houve também recentemente em Belo Horizonte o projeto “Palco Hip Hop”, com palestras e shows.
Como infelizmente não consegui ir ao “Duelo de MC’s” por problemas técnicos, tenho tentando antes de minha apresentação final conseguir entrevistar alguém que esteja envolto no universo do rap. Além disso, fui atrás do projeto “Vozes do morro”, que acontece em algumas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte e não é voltado apenas para o rap, mas em todas as edições houve apenas um participante que representasse esse gênero, busquei conhecer um pouco mais a respeito do projeto. E acabei por descobri que dentre os projetos do “Criança Esperança” em BH nenhum deles é voltado para o rap. Tudo que obtive ao longo dessa pesquisa e a que conclusão (ou não) cheguei serão abordados em meu relatório final.
Efeito colateral [Leticia Garcia] #5
O Humor na prática [Bruna Sanchez] #5
Jornalismo esportivo ou político?[Pedro Alvim] #5
domingo, 24 de junho de 2012
A minha análise das revistas. [karina Carvalho] #5
sábado, 23 de junho de 2012
At last… [Idgie Pena] #5
Marketing de Eventos - Conclusão [Arnaldo Garcia] # 5
Durante este semestre fui a alguns eventos rodeados pelo patrocínio e grandes marcas como Red Bull, Vivo e Natura. Onde pude observar o poder de marketing que esses ambientes possuem e entender porque são grande tendência no mundo inteiro.
Millôr na Veja [Isabella Lucas] #5
A figura central: Luciano Huck [Laura Marques de Oliveira] #5
O auge e a decadência tudo ao mesmo tempo em meados da década de 1920 [Camila Santos Marques] #5
SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada, a barulhenta história do cinema mudo. São Paulo: Lemos Editorial, 1997.
A Influência da Cultura no Marketing - Conclusões [Filipe Mendonça] #5
Viva intensamente, morra jovem, torne-se imortal [Gabriela Bianchi] #5
O estranho mundo de Burton [Bárbara Nery] #5
Por que a Coca-Cola é a Coca-Cola? [Luiza Alfenas] #5
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Memes que entram na minha casa, entram na minha vida! [Daniella Rodrigues] #5
1) Entender memes, em sua totalidade, como "gene da cultura", é algo extremamente complexo e complicado. Ele abrange áreas que eu nem mesmo imaginava. Uma frase do artigo "O Poder do Meme", de Susan Blackmore, mostra como o meme é e está além de muita coisa:
"Se a memética é verdadeira então os memes criaram as mentes humanas e a cultura com a mesma certeza que os genes criaram os corpos humanos."Ou seja, o que sería de nós sem os memes?
2) Memes, agora já os de Internet - foco do meu Projeto AII - , ultrapassam a barreira da rede e entram no nosso mundo, influenciando no nosso modo de ser, pensar, falar e até agir - o que foi comprovado ao longo dos posts. É cada vez mais difícil traçar uma linha entra o mundo online e o offline.
O que confirma ainda mais minha conclusão são as inúmeras propagandas que, hoje, surgiram por causa de Memes de Internet - e virce-versa.
Uma propaganda que recentemente virou Meme - e que surgiu de um antigo viral já existente - foi a do Itaú, na qual uma menina é surpreendida pelos pais ao saber que sua então sonhada viagem à Disney se tornaria real. Interessante perceber que o banco em questão está explorando muito essa junção da vida online/offiline para suas novas campanhas publicitárias. Talvez, por saber que vídeo x ou y já faz sucesso na Internet, porque então os mesmos, apropriado aos valores do banco, também não o tornaria um sucesso?!
A seguir esta, assim como outras propagandas, ilustram como exemplos:
1) A propaganda - ITAÚ:
Agora, um pouco do caminho inverso:
Nuberu Bagu - A realidade cruel e a reflexão do surreal [Johnatan Ferreira] #5
A Mulher das Dunas |
Hiroshi Teshigara por sua vez, apesar de também inserir o papel feminino nos seus filmes diferente da do cinema clássico, utiliza o enfoque surreal em pleno contato com essa veia da realidade documental para abordar o corpo humano fragmentado, identidades que se perdem em meio ao absurdo fantasioso da reflexão e a crueza do real. O diretor abusa de uma estética incrível e de uma beleza plástica assustadora para compor seus planos e enquadramentos fantásticos. Em A Mulher das Dunas (Suna no onna,1964), um dos filmes mais impressionantes que eu já vi dessa geração do cinema japonês, há uma construção de um mundo obsessivo e único em que a areia, a loucura e o sexo imperam nesse ambiente árido. Com a Cilada (Otoshiana,1962) e O rosto de um outro (Tanin no kao, 1966) Teshigahara formula ponderações ainda mais profundas sobre os homens na sociedade e suas crises que os desarticulam.