Marcas hoje
As marcas mostram-se como sistema constituído de nome,
logotipo, forma, cores, publicidade, organização que lhes deu origem... É
necessário cuidar desse sistema para mantê-lo em equilíbrio, evitar sua
degradação. A marca precisa estar afinada com seu “público-alvo”. Por isso é
comum vermos alterações de logotipia ou de abordagem publicitária. Para
ilustrar veja a evolução da marca Philips e as mudanças de alguns logos:
Existe uma mitologia latente, abaixo do limiar da consciência
do consumidor, que abrange as percepções, sentimentos associados com o produto.
Isso é amplamente explorado pelas marcas (neuromarketing!) que passam a vender
não apenas um produto, mas experiências diversas (Como aqui. Não está sendo
vendido apenas um meio de transporte, há uma associação deste a conquista,
sucesso.) E essas associações é que passam a dar maior significado a cada
marca, levando o consumo a um novo patamar, onde as marcas passam de meros
meios de diferenciação de produtos para objeto de desejo dos consumidores. As
pessoas desejam não o produto, mas a própria marca (A Nike é um exemplo clássico).
Há muito mais sobre marcas no livro referência para meu
projeto: “Signos de Marca – Expressividade e Sensorialidade”, da Clotilde Perez.
Para quem deseja saber mais sobre termos, conceituações, classificações marcárias
por nome, estratégias adotadas, fica a dica.
Ao realizar a postagem me esqueci de um link que diz respeito à mudança de logotipo! Aqui está o vídeo da evolução do logo da Universal Pictures, que é bem legal:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=E98iTbFqRuM&feature=player_embedded
Oi Gabriela.Muito bons os links! Você poderia colocar no formato de vídeo, no próprio corpo da postagem.Além de adequar a marca ao público, a autora coloca alguma outra justificativa para a evolução das marcas?
ResponderExcluirabs
Regiane,
ResponderExcluirVejo que no fundo não, pois o discurso da autora é o seguinte:
Ela fala sobre “entropia marcária”. O termo entropia vem da física e é a perda de energia em sistemas, levando-os à degradação.
As marcas, consideradas um sistema, precisam de “energia” (investimento publicitário e promocional) para não perderem sua atratividade e pregnância.
“A marca deve ir incorporando as tendências de sua época e as mudanças socioculturais da audiência para a qual deve manter seu diálogo.”(PEREZ, 2004)
Sobre esse assunto acho válido acrescentar mais um exemplo:
Veja a publicação do site Brainstorm #9 sobre a mudança realizada esse ano pela Quaker Oats. “A intenção é manter a marca moderna e inovadora (...)” Olha a Quaker fugindo da entropia...
http://www.brainstorm9.com.br/29127/design/o-tiozinho-da-quaker-emagreceu/