
Para exemplificar a fotografia de Warhol, escolhi focar no seu trabalho com Polaroids, que representa grande parte do seu acervo fotográfico.
O patrimônio de polaroids de Warhol possui milhares de fotografias tiradas entre 1969 e 1987. Dentre elas, 300 já foram exibidas no Brasil. Andy fotografava majoritariamente celebridades, amigos e pessoas que visitavam a Factory. Algumas continham também pessoas desconhecidas, objetos e espaços interiores. Grande parte das fotografias de Warhol servia de base para sua serigrafia.
Alguns exemplos:
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Mick Jagger (esq.) e Charlie Watts 1977 |
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Objects 1928 - 1987 |
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Liza Minnelli 1977 |
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Na pintura, Warhol trabalhava muito mais com
processos foto-mecânicos do que com procedimentos clássicos. Praticamente
abandonou a pintura tradicional pela serigrafia.
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Cow
1966, Serigrafia e acrílico sobre tela
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Carro de Grande Prêmio Mercedes-Benz
W 125 de 1937
1986, Serigrafia e acrílico sobre tela
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16 Jackies
1964, serigrafia e acrílico sobre tela
Obra que
alterna momentos de alegria e tristeza da
primeira-dama dos EUA após a morte do
seu
marido e presidente, Kennedy
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Ainda assim, Warhol se destaca nos meios clássicos
da pintura.
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Telephone
1961, óleo sobre a tela
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Dick Tracy
1960, caseína e lápis sobre tela
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Algo que tem muito destaque nas obras de Andy Warhol
é o seu tratamento da cor. É inegável que ele foi um dos maiores coloristas da
história. Warhol introduzia novas cores, fazia testes, usava tons atrevidos.
Uma diversidade que acabou criando um estilo próprio e também definiu a Pop Art.
O tom de muitas de suas obras é dado muito mais pela coloração do que por
qualquer outro elemento.
Os temas mais recorrentes na obra de Warhol são
celebridades e bens de consumo, mitificando estrelas e transformando em arte
algo que é considerado publicitário. Mas o que mais me chama atenção (e o que
eu mais gosto) é o realismo específico dos temas “morte” e “desastres”, como na
série “Most Wanted Man Nº...” e nas serigrafias de cadeiras elétricas e de
desastres.
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